Entra ai !!!!!

Seja bem vindo ao blog da turma de moda da universidade Uniban

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem foi Christian Dior



Christian Dior nasceu em Granville (cidade portuária da Mancha), na França, no dia 21 de janeiro de 1905. Sua família tinha uma boa situação financeira na época, o que lhe garantiu uma infância e adolescência tranquilas.
Apesar de seu interesse em artes, especialmente o desenho, Dior acabou estudando ciências políticas, por influência de seu pai, com a intenção de seguir a carreira diplomática.
Entretanto, após terminar o curso, gastou seu tempo viajando pela Europa, até que, em 1927, abriu uma galeria de artes, em sociedade com o amigo Jacques Bonjean. Juntos, chegaram a expor alguns trabalhos de amigos, como Dufy, Christian Bérard e Jean Cocteau.
Em 1934, vítima de uma grave doença, Dior não podia contar com o dinheiro de sua família, que, desde 1931, atravessava sérios problemas financeiros.
Em 1935, já recuperado, começou a desenhar croquis para o "Figaro Illustre", jornal parisiense que os publicavam semanalmente na seção de alta-costura.
Após conseguir vender uma coleção de desenhos de modelos de chapéus, começou a fazer croquis de roupas e acessórios para várias maisons de Paris, até que, em 1938, Christian Dior realmente iniciou sua carreira no universo da alta-costura, como assistente do estilista suíço Robert Piguet (1901-1953).
Foi convocado para a guerra, que explodia na Europa, e atuou como soldado do corpo de engenheiros. Em 1941, foi trabalhar na maison do estilista francês Lucien Lelong (1889-1958), onde conheceu aquele que viria a ser um importante estilista, o francês Pierre Balmain (1914-1982).
Christian Dior sonhava em ter sua própria maison, o que pôde ser realizado com a ajuda financeira do então poderoso empresário de tecidos, Marcel Boussac, em 1946. O endereço, em Paris, era o número 30, da avenida Montaigne, o mesmo até hoje.
Sua primeira coleção foi apresentada no dia 12 de fevereiro de 1947 e causou um verdadeiro estardalhaço entre a imprensa. Aquele homem tímido e educado havia criado o eterno "New Look". Surgia aí um mito, Christian Dior, que viria se tornar sinônimo de sofisticação e elegância no luxuoso mundo da alta-costura.

Quando Carmel Snow, redatora da revista americana "Harper's Bazaar", viu os modelos apresentados por Dior, exclamou: "This is a new look!" Desde então, o nome original da coleção, que era "Ligne Corolle" (Linha Corola), se tornou conhecida como "New Look".
Em sua primeira coleção, Dior conseguiu mudar todo o conceito de praticidade e simplicidade das roupas femininas, até então uma necessidade dos tempos de guerra e uma tendência da moda criada por Chanel. Após tantos anos de restrições, a mulher necessitava se sentir novamente feminina e ansiava pela elegância e o luxo perdidos.
Dior acertou e criou modelos extremamente femininos, luxuosos, sofisticados e elegantes, inspirados na moda da segunda metade do século 19. Os vestidos e saias eram mais longos, o busto mais acentuado, a cintura bem marcada e as saias amplas.
Apesar das críticas, com relação a grande quantidade de tecido usado por ele para a confecção de vestidos e saias, ainda num momento díficil para a indústria têxtil, nunca um estilo de roupa chegou tão rápido às ruas. Mulheres de todas as partes do mundo copiaram seus modelos.
O modelo que se tornou o símbolo do "New Look" foi o tailleur Bar, um casaquinho de seda bege acinturado, ombros naturais e ampla saia preta plissada quase na altura dos tornozelos. Luvas, sapatos de saltos altos e chapéu completavam o figurino impecável. Com essa imagem de glamour, estava definido o padrão nos anos 50.

Em 1949, Christian Dior já tinha uma casa de prê-à-porter de luxo em Nova York, o perfume "Miss Dior" - lançado em 1947 e um clássico até hoje - e estava pronto para assinar os primeiros contratos de licença com sociedades americanas, o de meias e o de gravatas. A partir de 1950, surgiu um outro tipo de sociedade, incumbida do comércio por atacado e da difusão dos acessórios com o nome da maison Dior.
Em sua coleção de 1951, o estilo princesa ficou consolidado como sua marca, mas a novidade foi o uso do terno masculino em roupas femininas. Dior apresentou um tailleur em lã cinza, que expressava todo o conceito de masculinidade, transportado às roupas femininas.
Criou a linha H, em 1954, que era a base de toda a coleção, com modelos que erguiam o busto ao máximo e baixavam a cintura até os quadris, criando a barra central da letra H.
Também criou modelos luxuosos, com muita seda e tule bordado com incrustações drapeadas, como no vestido de baile "Chambord", que para ele significava o luxo ao redor da cintura, além dos vestidos de tecidos diáfanos, com várias saias sobrepostas e comprimentos variados.
A linha Y surgiu em 1955 e mostrava um corpo esguio com a parte superior mais pesada, com golas grandes que se abriam em forma de V e a "Linha A" trouxe vestidos e saias que se abriam a partir do busto ou da cintura para formar os dois lados de um A.
Fortes referências da marca CD até hoje, e que ficaram famosas durante os anos 50, são as estolas, as mangas três quartos, além do conjunto em tons pastéis de cardigã, blusa e saia de crepe.
Ainda em 1954, Londres ganhou uma sucursal da grife e uma butique foi anexada à maison de Paris. Mais tarde, surgiram echarpes, lenços de seda, luvas, bijuterias e lingeries com a assinatura Christian Dior, além das sucursais em Caracas, Austrália, Chile, México e Cuba.
Mulheres famosas usaram suas criações, como as atrizes Brigitte Bardot e Marlene Dietrich, a cantora Edith Piaf e a princesa Grace de Mônaco.
Christian Dior morreu em 24 de outubro de 1957, na estação termal Toscana de Montecatini, na Itália, deixando um verdadeiro império do luxo construído, com 28 ateliês e 1.200 empregados.

Durante dez anos, Christian Dior foi o estilista mais cultuado e admirado no mundo da moda, suas criações foram sucesso e seu nome associado a elegância e refinamento.
Para assumir a direção de criação da grife, após a morte de seu criador, foi escolhido o então jovem talento Yves Saint-Laurent, que chegou a provocar uma certa controvérsia por ter criado peças pouco tradicionais para a marca, como jaquetas de couro preto e vestidos curtos. Em 1960, Saint-Laurent foi convocado para servir na guerra da Argélia e em 1962, já de volta a Paris, abriu sua própria maison. Seu lugar foi ocupado por Marc Bohan, estilista francês experiente. Seus modelos eram esguios e seus modelos mais influentes foram apresentados em 1966, baseados no filme "Doutor Jivago", com casacos amplos acinturados, vestidos longos e botas.
Em 1989, numa tentativa de renovar a marca, o italiano Gianfranco Ferré foi escolhido como o novo nome da Christian Dior. Em sua primeira coleção, ele ganhou o prêmio "Dedal de Ouro", oferecido pela empresa Helena Rubinstein ao melhor estilista de cada temporada. Seu estilo de linhas arquitetônicas e corte seco foi sucesso até 1997, ano em que assumiu o inglês John Galliano, atual designer da grife.
Desde 1984, a marca CD é controlada pelo grupo LVMH (Môet-Henessy Louis Vuitton), primeira empresa mundial do comércio de luxo, do engenheiro francês Bernardo Arnault, que também é dona dos perfumes "Miss Dior" e "Poison", ambos da marca CD.
No Brasil, a loja Christian Dior, em São Paulo, é a única da América Latina e foi inaugurada em 1999

Você é Criativo ?



Como ser Criativo



A criatividade não é um dom especial que só algumas pessoas possuem.

Você pode desenvolver sua criatividade se buscar continuamente a informação sobre tudo que o cerca, se tiver sensibilidade para todas as coisas que acontecem à sua volta e curiosidade para descobrir o que se esconde nas aparências dos fatos, dos objetos, das pessoas.

A inspiração, o "click", é o resultado final de muita leitura, observação e análise. A inspiração é o momento em que o arquivo mental entra em ação e abre-se uma gaveta com uma grande idéia. Para que esta gaveta se abra, o arquivo tem que ser abastecido.

Aproveitando as idéias do professor Whitt N. Schultz, da Universidade de Buffalo nos Estados Unidos, famosa por seus cursos de criatividade, a Tilibra preparou estas dicas para que você tenha muitas idéias criativas e brilhantes.




Você pode desenvolver sua criatividade se buscar continuamente a informação sobre tudo que o cerca, se tiver sensibilidade para todas as coisas que acontecem à sua volta e curiosidade para descobrir o que se esconde nas aparências dos fatos, dos objetos, das pessoas.

A inspiração, o "click", é o resultado final de muita leitura, observação e análise. A inspiração é o momento em que o arquivo mental entra em ação e abre-se uma gaveta com uma grande idéia. Para que esta gaveta se abra, o arquivo tem que ser abastecido.


  1.   Saiba que há um tesouro em sua cabeça - uma mina de ouro entre suas orelhas. Construir um computador com as mesmas características do seu cérebro custaria mais do que 3 bilhões de bilhões de dólares.
Sabe como se escreve isso?
Assim, um três e dezoito zeros:
US$3.000.000.000.000.000.000,00

  2.   Todo dia escreva pelo menos uma idéia sobre estes assuntos: como eu posso fazer meu trabalho melhor; como eu poderia ajudar outras pessoas; como eu posso ajudar minha empresa; como eu posso ajudar o meu país.

  3.   Escreva seus objetivos específicos de vida. Agora, carregue esta relação no bolso - sempre.

  4.   Faça anotações. Não saia sem papel e lápis ou algo para escrever. Anote tudo, não confie na memória.

  5.   Armazene idéias. Coloque em cada pasta um assunto. Idéias para a casa, para aumentar a sua eficiência no trabalho, para ganhar mais dinheiro. E vá aumentando este banco de dados através de leitura, viagens, conhecimento com novas pessoas, filmes, competições esportivas etc.

  6.   Observe e absorva. Observe tudo cuidadosamente. Aproveite o que você observa. E principalmente, observe tudo como se fosse a última vez que você fosse ver.

  7.   Desenvolva uma forte curiosidade sobre pessoas, coisas, lugares. Ao falar com outra pessoa faça com que ela se sinta importante.

  8.   Aprenda a escutar e ouvir, tanto com os olhos quanto com os ouvidos. Perceba o que não foi dito.

  9.   Descubra novas fontes de idéias. Através de novas amizades, de novos livros, de assuntos diversos e até de artigos como este que você está lendo.

  10.   Compreenda primeiro. Depois julgue.

  11.   Mantenha o sinal verde de sua mente sempre ligado, sempre aberto.

  12.   Procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso ajuda você a realizar seus objetivos.

  13.   Pense todos os dias. Escolha uma hora e um lugar para pensar alguns minutos, todos os dias.

  14.   Descubra o problema. Ataque seus problemas com maneiras ordenadas. Uma delas é descobrir qual é realmente o problema, senão você não vai achar a solução. Faça seu subconsciente trabalhar. Ele pode e precisa. Dia e noite. Fale com alguém sobre a idéia, não a deixe morrer.

  15.   Construa GRANDES idéias a partir de pequenas idéias. Associe idéias. Combine. Adapte. Modifique. Aumente. Diminua. Substitua. Reorganize-as. E finalmente, inverta as idéias que você tem.

  16.   Evite coisas que enfraqueçam o cérebro: barulho, fadiga, negativismo, dietas desequilibradas, excessos em geral.

  17.   Crie grandes metas. Grandes objetivos.

  18.   Aprenda a fazer perguntas que desenvolvam o seu cérebro: Quem, Quando, Onde, O quê, Por quê, Qual, Como.

  19.   Coloque as idéias em ação. Lembre-se de que uma idéia razoável colocada em ação é muito melhor que uma grande idéia arquivada.

  20.   Use o seu tempo ocioso com sabedoria. Lembre-se de que a maior parte das grandes idéias, os grandes livros, as grandes composições musicais, as grandes invenções foram criadas no tempo ocioso dos seus criadores.


Apenas para confirmar que a criatividade não é um dom, mas um potencial a ser explorado à sua volta e dentro de você, vamos ver o que grandes inventores e pensadores escreveram sobre CRIAR:

"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam."
(Bernard Shaw - Filósofo)

"Minhas invenções são fruto de 1% de inspiração e 99% de transpiração."
(Thomas Edison - Inventor)

"As mentes são como os pára-quedas: só funcionam se estiverem abertas."
(Ruth Noller - Pesquisadora da Universidade de Buffalo)

"As boas idéias vêm do inconsciente. Para que uma idéia seja relevante, o inconsciente precisa estar bem informado."
(David Ogilvy - Publicitário)

Compreenda o processo criativo

Catherine Patrick descreve as fases do processo criativo em seu livro "O que é o pensamento criativo".

1. Preparação

É a fase de coleta e manipulação do maior número de dados e elementos pertinentes a um problema. Ler, anotar, discutir, colecionar, consultar, rabiscar, cultivar sua concentração no assunto.

2. Incubação

É quando o inconsciente entra em ação e, desimpedido pelo intelecto, elabora as inesperadas conexões que constituem a essência da criação.

3. Iluminação

O momento da gênese da idéia, a iluminação ou síntese ocorre para o homem criativo em incubação nos momentos mais inesperados.

4. Verificação

Nesta fase, o intelecto termina a obra que a imaginação iniciou. O criador analisa, julga e testa sua idéia para avaliar sua adequação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sobre Coco Chanel !


"Coco Chanel não estava apenas à frente de seu tempo. Ela estava à frente de si mesma. Se olharmos para o trabalho de estilistas contemporâneos, veremos que muitas de suas estratégias ecoam o que Chanel já fez. Há 75 anos ela fez uma mistura do vocabulário de roupas femininas e masculinas e criou uma moda que deu ao usuário um sentimento de luxo íntimo, em lugar da ostentação; estes são apenas dois exemplos de como seu gosto e senso de estilo ultrapassam a moda atual." Assim a jornalista Ingrid Sischy definiu o trabalho de Coco Chanel para a revista norte-americana "Time".

Gabrielle Bonheur Chanel nasceu numa família pobre. Sua mãe morreu quando ela tinha seis anos, deixando-a com mais quatro irmãos aos cuidados do pai. No período entre 1905 e 1908 adotou o nome de Coco, durante uma breve carreira de cantora de café-concerto.

Envolvendo-se primeiro com um rico militar e depois com um industrial inglês, Coco Chanel conseguiu recursos para abrir uma pequena chapelaria, em 1910. Abriu mais duas filiais, em Biarritz e em Deauville. Seus dois protetores também a ajudaram a conseguir clientes, homens e mulheres, que passaram a freqüentar sua loja. Suas criações logo caíram no gosto do público e seus negócios se expandiram para o ramo da moda.

Nos anos 1920, Chanel já era uma designer influente. Começou a desenhar roupas confortáveis, com tecidos fluidos, peças emprestadas do guarda-roupa masculino e saias mais curtas, em contraste com a silhueta feminina rígida da época. Em 1922 criou o famoso perfume Chanel n° 5, que alavancou seus negócios e se tornou legendário.

Durante a Segunda Guerra Mundial Chanel chegou a trabalhar como enfermeira, uma vez que os negócios de moda estavam em baixa. Nesta época envolveu-se com um oficial nazista, o que lhe custou o exílio. Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura.

Sua carreira teve um renascimento nos anos 1950. O cárdigã, o vestido preto, as pérolas tornaram-se marca registrada do estilo Chanel. A marca Chanel acabou tornando-se um grande império, que inclui bolsas, sapatos, jóias, acessórios e perfumes. No ano de sua morte, aos 87 anos, Coco Chanel ainda trabalhava ativamente, desenhando uma nova coleção

Sexy ou vulgar ?




A maneira como uma garota se arruma, pelo menos à primeira vista, diz muito sobre seu jeito de ser. Roupa, maquiagem e acessórios demonstram a personalidade de cada uma. Não há dúvida de que modelitos provocantes, justos, curtos e transparentes atraem os olhares masculinos. Mas atenção meninas, é preciso cuidado para não exagerar nos detalhes, tornar a produção provocante demais e acabar afugentando os meninos. Conversamos com alguns garotos para saber suas opiniões sobre a diferença entre ser sexy e vulgar, e eles são unânimes: insinuar é sempre mais sexy do que mostrar.

“Ser sexy não está relacionado com exposição do corpo. Uma pessoa inteligente, que tenha uma boa conversa e seja educada é extremamente sexy”, diz o estudante Roberto da Silveira, 20 anos. Os garotos também destacam que não é preciso que a menina seja absurdamente bonita, muito menos que vista as roupas mais caras e de marcas badaladas. Para ser uma mulher sexy é preciso, mais do que qualquer coisa, atrair, ser interessante e saber estimular as outras pessoas.

Ninguém consegue esbanjar sensualidade vinte quatro horas por dia, mas existem momentos em que um pouco de sedução facilita contatos. Não há lugar melhor para isso do que nas baladas. Nessas ocasiões é que a mulherada aposta em figurinos mais insinuante. Não é preciso incorporar uma personagem e fingir ser outro tipo de pessoa. Mais do que insistir em usar o que veste os corpinhos esguios das modelos nas passarelas e atrizes fatais do cinema, valorize aquilo que você tem de melhor, não só no seu corpo mas principalmente na sua atitude. “Às vezes, não é nem tanto a roupa que faz uma menina vulgar e sim o seu jeito espalhafatoso”, diz o analista de sistemas Guilherme Deziderio, 21 anos.

Se a garota não tem a barriga retinha, um piercing no umbigo provavelmente não vai cair muito bem. Não que tenha que estar com um corpo perfeito para ser provocante, muito pelo contrário. Mesmo porque ser sarada, com curvas perfeitas, não é sinônimo nem garantia de ser sexy. Uma maneira de olhar, um sorriso, a maquiagem e a roupa certa, por exemplo, podem fazer toda a diferença e serem muito mais eficazes. “As mulheres que sabem se arrumar, chamando atenção para aquilo que têm de mais bonito em si são as mais sexy”, ressalta o estudante de Educação Física, Paulo Silva, 22 anos.

Prefira roupas que sugerem o que está embaixo às que deixam tudo à mostra: “A garota tem que ter, acima de tudo, elegância. Não adianta querer mostrar tudo, porque não vai exigir muita imaginação de um homem, e isso não é nada atraente. Tem que instigar o desejo e a curiosidade masculina”, afirma o estudante universitário Eduardo Rodrigues, de 24 anos.

Portanto, garotas, confiar em si e ter auto-estima elevada é mais do que o primeiro passo para ser sedutora. Não adianta recorrer a saias curtíssimas e decotes avantajados. Pode ficar vulgar demais, inadequado, ou até mesmo feio. Estar de bem consigo mesma, com certeza, é a chave para exibir o seu lado sexy.

Por Camila Stahelin

terça-feira, 13 de julho de 2010

Plágio Na Moda



A eterna busca pelo novo no universo da moda é algo que está além do que se vê nas passarelas e em grandes marcas. Buscar algo que transforme este mundo talvez seja o mote do discurso atual, pois é fato, que hoje em dia, a meio que se tornou um lugar comum no sentido negativo, mas não pejorativo, pois se percebe que por muitas vezes o exagero e o extravagante sejam os únicos métodos de se atingir tal feito, o de chamar a atenção.

Conceito? Autoria? Pode até ser, mas moda também é vestir-se. E cá venhamos, vestir-se bem e confortavelmente. Não adianta nada um grande estilista ser criativo e não podermos usar suas criações, por ‘N’ motivos, como volume, peso, espaço, diâmetro, cores, e que não prejudique o nosso bolso, por que não? Novamente, tais vestimentas conceituais passarão por crivos financeiros e serão reduzidos ao que seja comercial, sendo relidos em novas peças mais “wearables” ou usáveis. O mundo é ágil e ele exige que a pessoa seja mais ágil ainda.

O pecado mora ao lado, quando se quer ser ‘avant garde’, pois o mundo da releitura e ou da autoria é sutil, uma linha fina que separa os dois, mas ao mesmo tempo os une. Indefectível como o Yin e Yang. Coisas distintas, mas que uma sem estar atrelada à outra não existem. Perdem-se, desfazem-se, pela premissa de que na moda, tudo já foi feito. Um dado relevante vem de Paris, em que Marie Rucki, do Studio Berçot afirma que a última novidade da moda foi a minissaia.

Todos que acompanham a moda devem ter se deparado com a matéria de Daniela Pinheiro para a Revista Piauí, em que ela faz uma crítica sobre a autoria e cópia das roupas feitas por estilistas internacionais e nacionais, respectivamente. Na matéria, ela começa a descrever duas peças idênticas feitas por duas estilistas diferentes:

“Paris, outubro de 2005. No desfile da grife Chloé, uma modelo de cabelos escuros percorre a passarela num vestido mostarda de mangas compridas, na altura do joelho, com dois enormes bolsos laterais, três pares de botões na altura do peito e uma espécie de lapela branca que cruza o pescoço.










Rio de Janeiro, janeiro de 2006. No desfile da grife Layana Thomaz, uma modelo de cabelos escuros percorre a passarela num vestido caramelo de mangas compridas, na altura do joelho, com dois enormes bolsos laterais, três pares de botões na altura do peito e uma espécie de lapela branca que cruza o pescoço”.

Essa matéria em especial mostra através de imagens comparativas o plágio descarado que certos estilistas brasileiros fazem com o produto importado. Falta de criatividade? Aposto que não. Arrisco o palpite que o fator predominante seja o de capital de giro. Quer queira quer não, as marcas sobrevivem através da venda, que resumidamente tem a premissa das peças comerciais e não do conceitual, que não sustentam uma marca.

E por falar em riqueza, a jornalista levantou uma postura polêmica, pois quem realmente entende de moda, estuda ela, pesquisa-a fundo, sabe que os conceitos de moda praticamente surgiram desse fator. Oras, dizer o contrário é ir de frente com os registros históricos. Sabemos que a história da moda data-se da era medieval, com o surgimento dos burgueses mercantilistas que se enriqueceram e começaram a ter poder aquisitivo para se igualar a Nobreza da época, e por questões de status e das Leis Suntuárias, estes nobres começaram a se diferenciar com detalhes, cores, formas, e novos materiais em suas roupas.

Pelo viés mercadológico, a grande realidade nacional, é que quem sustenta a moda, no nosso caso, é a classe média, que infelizmente, não tem condições de pagar R$450 à R$ 820 numa calça jeans criativa, diferente, moderna. O preço do status no Brasil é caríssimo e pra poucos, e existem muitas marcas novas surgindo que precisam firmar bases sólidas no mercado. O que falta, talvez é informação, de que uma marca tem insumos, custos, folha de pagamento, e que tudo isso demanda divisas (capital), que por muitas vezes ‘precisa’ vir de algum lugar ‘certeiro’. Tão certeiro como uma peça de roupa feita por um estilista criativo, que por ventura seja estrangeiro, e que seja super comerciável por aqui.

Alexandre Herchcovitch é um dos maiores expoentes da moda conceitual no mercado brasileiro, e ai dele se ele não o for. Ele se firmou como conceitual, mas não podemos esquecer que além da marca própria, ele assina produtos pra outras marcas. A verdade é que com esse dinheiro dos royalties é que ele se permite ser criativo na sua própria marca. Sem isso não daria.

A grande verdade é que sempre haverá os que criam, os que comercializam e os que criam e comercializam. Num mundo extremamente globalizado, com o fluxo de informações sendo geradas instantaneamente, a cada segundo, como um piscar de olhos, talvez essa rapidez seja a grande culpada da história. Não há criminosos no universo da moda. “Quem tem pressa come cru e quente” já dizia o ditado.

Quem nunca comprou ou ficou encantado com os preços baixíssimos da Zara que joque a primeira pedra.

Por Diego Carvalho

Sobre o Alexander McQueen

.


A Lexander McQueen nasceu em Londres em 17 de março de 1969, o caçula de seis filhos. Ele deixou a escola aos 16 anos de idade e foi oferecido um estágio na tradicional alfaiates Savile Row Anderson e Shephard e depois na vizinha Gieves e Hawkes, ambos mestres na técnica de construção da roupa.


De lá, ele se mudou para o figurinista de teatro Angels and Bermans onde dominou seis métodos de padrões de corte a partir do século 16 para o melodramático costura afiada, que se tornou uma assinatura de McQueen. Com 20 anos ele foi contratado pelo designer Koji Tatsuno, que também tinha suas raízes em alfaiataria britânica. Um ano depois McQueen viajou para Milão onde trabalha como assistente de design da Romeo Gigli. Em seu retorno a Londres, ele completou um mestrado em Design de Moda no Central Saint Martin's. Ele mostrou sua coleção de MA em 1992, que ficou famoso comprou na sua totalidade por Isabella Blow.

Amostra de Alexander McQueen são conhecidos por sua força emocional e energia bruta, bem como a natureza romântica, mas decididamente contemporâneo das coleções. Integral à cultura McQueen é a justaposição entre os elementos contrastantes: a fragilidade e a força, tradição e modernidade, fluidez e intensidade. Abertamente um ponto de vista emocional e até mesmo apaixonado é realizado com um profundo respeito e influência para as artes e ofícios da tradição. Coleções de Alexandre combina um conhecimento profundo trabalho de alfaiataria britânica anunciou, o fino acabamento dos franceses atelier de alta costura e do acabamento impecável de fabricação italiana.

Em menos de 10 anos McQueen tornou-se um dos estilistas mais respeitados do mundo. Em outubro de 1996, foi nomeado Chefe do Designer na francesa Givenchy Haute Couture House, onde trabalhou até março de 2001.

Em dezembro de 2000, 51% de Alexander McQueen foi adquirida pelo Grupo Gucci, onde permaneceu. Suas coleções incluem mulheres pronto-a-vestir, acessórios, óculos e perfumes (Reino MyQueen 2003 e 2005). Expansão seguida e retomada a abertura de lojas próprias, em Nova York, Londres, Milão, Las Vegas e Los Angeles.

Os seguintes prémios reconheceram realização Alexander McQueen está na moda: Designer britânico do ano de 1996, 1997, 2001 e 2003, a International Designer do Ano pelo Conselho de Fashion Designer of America (CFDA), em 2003, mais um excelente comandante da Império Britânico (CBE) por Sua Majestade a Rainha, em 2003, GQ Menswear Designer of the Year em 2007.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Meu ankle boot ...







Você já deve estar sabendo que o sapato da estação é a tal da ankle boot. Mas, e aí? Como usar, quem pode usar e o que define essa botinha que já conquistou o coração das mais estilosas do hemisfério norte?


Ela aparece de vários jeitos: o cano pode ser bem curto, terminando no ossinho do tornozelo (ankle = tornozelo em inglês), ou indo um pouco além dele, invadindo a canela. Pode ser inteira fechada ou vir com fendas e recortes, quase se aproximando de uma sandália abotinada. Com ou sem salto e plataforma meia-pata, ela continua sendo uma ankle boot. Com essas características, não há dúvidas de que a botinha é difícil de usar: uma vez calçada, transforma perigosamente a proporção do corpo.

Ainda assim, ela costuma vir acompanhada de adjetivos como descolada, atual, fashion. “A graça é que ela deixa o look moderno”, defende Paula Ferber, sapateira há 20 anos. Verdade. Usada como manda a cartilha, com vestidos curtos ou com legging, meia-calça ou calça bem skinny, ela fica superatual. “A ankle fica o máximo em quem tem perna longa e canela fina”, diz a designer de calçados Franziska Hübener. Bingo! Uma hora ou outra, essa moda ia pisar no nosso calo!








Então como é que fica o resto da população feminina que não tem canela fina e nem é alta, mas ama estar na moda? “Essa é uma tendência um pouco malvada, porque tem muitas restrições”, diz a designer Sandra Silveira. “Ela corta e achata a silhueta”, concorda a sapateira Sarah Chofakian. “Fica melhor em quem tem o tornozelo fino”, completa a colega de profissão Francesca Giobbi. O jeito, para as que não foram agraciadas com o biótipo ideal da ankle boot, é usá-la com calça comprida ou...

...Investir em outro modelo de sapato ou bota, absolutamente lindo e na moda! Na galeria ao lado você vê as versões de ankle boots de sete famosas sapateiras e suas alternativas para quem não vai calçar o modelo da hora, mas quer continuar atual neste inverno.
















terça-feira, 6 de julho de 2010

Leggings a Tendência





















Elas, praticamente, estiveram em todos os desfiles de moda e são forte tendência para o outono-inverno 2010, ou seja, é bom começar a ficar de olho nas leggings, pois a moda, que chegou nos anos 80 marcando história e criando ícones, promete voltar com tudo neste inverno


A peça é super prática, confortável e versátil, em resumo, tem tudo para grudar em nossas pernocas. Leggings Pretas, coloridas, em látex, com telas, cortadas, em Jeans (Jegging), recortadas, brilhantes (wet leggings), com tachas e spykes, enfim modelos e opções de look não faltam, basta escolher sua legging e criar o seu look.






Como Usar:

Do básico ao rocker, do dia para a noite, do passeio para o trabalho, ou seja, elas podem fazer parte de quase todos os looks, podem ser usadas tanto de dia como de noite e ir do trabalho para balada sem qualquer cerimônia, basta ter bom senso e saber adequar;

As Calças leggings pretas ou em tonalidades escuras são perfeitas para looks básicos e para dar aquela afinada na silhueta;

As leggings podem ser usadas com camisetões e o jogo de cores vai ajudar na hora das proporções, mulheres com corpo triangular devem usar cores escuras nas calças e claras nas blusas e as de corpo triângulo-invertido devem fazer o contrário;

Ficam perfeitas com sapatos fechados e botas. Para afinar e alongar a silhueta o sapato deve seguir a mesma tonalidade da calça;

As coloridas e estampadas são perfeitas para as magrinhas de pernas finas;

Looks mais moderninhos podem ser compostos com sobreposições, com saias e vestidos, usando e abusando do jogo de cores;

No trabalho prefira composições mais básicas e neutras.










 



No inverno as calças leggings ficam mais do que perfeitas com botas de cano alto, médio e curto (ankle boots).


segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que é um consultor de moda!



O consultor de moda é o profissional que tem conhecimento de todas as tendências de moda lançadas nos principais pólos industriais do mundo. Com isso, está apto a orientar e dar uma consultoria em termos de moda, cores, estilo, tecidos, silhuetas, etc. A consultoria de moda pode ser pessoal ou voltada à sua imagem profissional. Na pessoal, o cliente terá segurança para se vestir de um modo que realmente expresse quem ele é, de acordo com seu estilo e personalidade. No caso da imagem profissional, a consultoria será para que a aparência esteja sempre adequada ao seu ambiente de trabalho e objetivos profissionais.


Quais as características necessárias para ser um consultor de moda?

Dever estar sempre atualizado com as tendências da indústria têxtil mundial, lendo as principais revistas nacionais e internacionais de moda, assistir um canal on-line com os principais centros de moda, tais como Paris, Milão, Nova York e Tókio. Além disso, outras características interessantes são:

boa apresentação

habilidade para lidar com pessoas

capacidade de persuasão/convencimento

responsabilidade

capacidade de organização

criatividade

ser pesquisador

ter habilidades manuais

ser conhecedor da história da arte

conhecimento da anatomia humana

honestidade

paciência

Qual a formação necessária para ser um consultor de moda?

Para ser um consultor de moda o profissional deve ter diploma em curso de graduação em moda, para obter uma base de como é a indústria têxtil, com os seus vários segmentos, tais como: Tecelagem, confecção, estamparia e toda a produção, e principalmente a distribuição dos produtos produzidos. Além disso, hoje em dia quem quiser atuar no mercado de Imagem Corporativa, as empresas exigem e valorizam o diploma. Após o término dos cursos superiores, o profissional pode fazer um curso de especialização ou uma pós-graduação em negócios de moda e marketing, por exemplo.

Principais atividades

selecionar os produtos a serem vendidos, ou ter o catálogo de produtos

divulgar uma marca

elaborar estratégias de vendas

pesquisar o mercado

apresentar o produto aos clientes

apresentar o produto com gama de cores e tecidos

fazer pedidos via internet ou através de encomenda

elaborar um mostruário com catálogo amplo

entregar os pedidos, garantindo a satisfação do cliente

Áreas de atuação e especialidades

O consultor de moda pode atuar nas seguintes áreas:

empresas: em empresas de qualquer área, esse profissional trabalha com a "repaginação" de funcionários, dá palestras sobre moda e tendências que agradam e atraem clientes e funcionários e até pode criar e desenvolver de uniformes exclusivos

pessoa física: o cliente receberá orientação do que é mais adequado ao seu biótipo, ganhando segurança para vestir-se de um modo que realmente expresse quem ele é, de acordo com seu estilo e personalidade

agências publicitárias e de modelos

produtoras de moda

O que é um fashionista!




O termo fashionista é utilizado para designar aqueles que usam ou criam um visual. São consideradas pessoas de vanguarda, que abusam da criatividade na hora de se vestir. Além dos profissionais da área da moda, como designers e modelos, a "tribo" fashionista reúne todos os apaixonados pelo mundo fashion.

Vistos como excêntricos ou loucos pelos "meros mortais", os fashionistas pensam em cada elemento agregado ao visual; nada é escolhido de maneira aleatória. Munidos de muita atitude, são alguns dos principais influenciadores de moda e comportamento. Além de criar e usar um estilo próprio, o fashionista se torna um personagem de referência para quem almeja, um dia, estar inserido nesse universo.

Seja por admiração ou repugnância, os fashionistas sempre chamam a atençã


quinta-feira, 1 de julho de 2010

O que é um Visual Merchandising



Em geral as pessoas acreditam que o Visual Merchandising é a divulgação de um produto ou serviço com o objetivo de informar e despertar o interesse de um possível cliente/consumidor, ou simplesmente a exposição de produtos em uma vitrine, mas além disso o Visual Merchandising no mercado de Moda é a maneira de fazer com que o ponto de venda seja a propaganda da marca, trazendo a público o conceito da marca/loja pra quem ela vende, o que ela vende e o que ela busca.


O VM encontra-se presente desde o início da civilização, desde o momento que começou a venda de algum produto a alguém denominado consumidor. Imagine um feirante que expõe suas frutas e verduras de uma maneira que as pessoas as admirem, sintam e desejem... Isto sim é Visual Merchandising.

Hoje o Visual Merchandising tem se tornado mais sofisticado e complexo do que a simples obtenção da venda ao consumidor. Ele inclui elementos que foram incorporados no desenvolvimento de projetos de design de lojas, ou estabelecimentos comerciais como, por exemplo, manequins que trazem vida ao ambiente de loja, entre muitos outros elementos utilizados para o conjunto de ambientização e destaque dos produtos.

Podemos citar como exemplo super-modernos, lojas da Alemanha que possuem vitrines interativas, ou até mesmo lojas que permitem que o consumidor efetue suas compras através de painéis digitais na própria vitrine, parece louco mas é real e dá certo.

No Varejo de Moda o Visual Merchandising é responsável pelo planejamento de loja, vitrine, comunicação visual, design, informática, treinamento de funcionários entre outras coisas, pois trata-se de um mercado concorrido e de rápido giro.

Mesmo sabendo que o VM é mais amplo e complexo, vale ressaltar que dentro do Varejo de Moda a vitrine é o primeiro contato do consumidor com o ponto de venda, é o relacionamento visual da marca com o consumidor, é para isso, precisamos utilizá-la de maneira correta e estratégica. A vitrine precisa seduzir o olhar instantaneamente de forma a sensibilizar, criando o primeiro vínculo do indivíduo com a marca.

Mercadologic amente a vitrine trata seis fatores básicos de atuação: marca, qualidade, preço, promoção, produto e iluminação; sendo a mensagem compacta, direta e objetiva. Ou seja, o nosso futuro como empresários do ramo de moda esta cada dia mais atrelado a prática do VM, e com este intuito que nós consumidores e varejistas devemos dar mais atenção a esta prática que ainda tem muito a oferecer e para se explorar.

Quando bem aplicado o VM é responsável pela experiência de compra positiva, ou seja, é responsável pela imagem que a loja/ marca constrói dentro da nossa cabeça.

Para que possamos ter uma experiência de compra positiva, existem sete fatores essenciais, tais como atendimento pessoal, tempo, conveniência, design, conforto, saúde e bem-estar.

Lembre-se que o consumidor, não busca apenas roupa, ou apenas moda... Ele quer estar bem, ele quer se sentir bem, ele quer fazer parte de um grupo, e neste momento que devemos identificar seus anseios para assim tentar satisfaze-los.

Espaços comerciais muito parecidos estão deixando os consumidores “enfadados”, não esqueça disso...

O que é um Designer de Moda




Designer de moda


"Especialista que trabalha com desenho industrial e artes gráficas dentro do universo da moda"
Fonte: Redação Brasil Profissões

O que é ser um designer de moda?

O designer de moda é o profissional que usa suas habilidades, imaginação e criação gráfica para a confecção de desenhos modelo nas mais diversas áreas, como roupas, acessórios, decoração, etc. Esses profissionais mantém suas experiências pessoais como referências que agregam valor as suas criações e interferências nos processos criativos ou produtivos, a partir da junção de conceitos, gostos, sensibilidade, tendências, conhecimentos, embasamentos científicos e muita técnica. Sua busca deve transpor os limites do mundo fashion, abrangendo pesquisas nas mais variadas áreas, de maneira globalizada.
Diferentemente de um estilista - profissional que lida com o mercado e com a marca a ser atribuída às peças confeccionadas - o designer de moda é o fornecedor de material para a composição de desfiles, de ambientes decorativos, etc.

Quais as características necessárias para ser um designer de moda?

liderança

criatividade

ser pesquisador

saber trabalhar em equipe

ter habilidades manuais

conhecimento da anatomia humana

ser conhecedor da história da arte

observar de comportamentos

Qual a formação necessária para ser um designer de moda?

Hoje as faculdades e escolas de ensino técnico propõem vários cursos de Moda e Design que podem ter duração de 2 a 4 anos. As disciplinas como história da arte, modelagem, corte e costura etc, podem contribuir e aprimorar muito as habilidades natas de cada designer. Após o término dos cursos superiores, existem os cursos de especialização, que distinguem as variações entre design de moda, gráfico, industrial, etc. É fundamental para um bom designer o conhecimento das metodologias de pesquisa, tecnologias e processos - principalmente de modelagem e costura - para que possa estar sempre aprimorando suas habilidades e percepções, voltadas para o desenvolvimento dentro do mercado atual. Não apenas do produto, mas com as interfaces do ambiente de trabalho, estruturas, métodos, materiais, decoração, embalagem, podendo interferir até na fase de projeção no mercado, mídia, marketing e publicidade.

Principais atividades

O designer de moda pode atuar em diversas atividades, como na própria confecção de novos modelos direcionados à desfiles ou venda, e também na produção terceirizada, ou seja, fabricação de roupagem para outras marcas e/ou empresas. O designer deve procurar os tecidos, fabricá-los, vendê-los ou reproduzi-los.
Numa ordem lógica dos procedimentos da confecção, o designer atribui:

procura do tecido ou material

desenho e criação de modelos

corte e costura (no caso de roupas)

Áreas de atuação e especialidades

O designer pode atuar nas seguintes áreas:

Ateliês de alta costura: participando de todo o processo de produção de uma peça de roupa e acessório, desde o corte até o acabamento final.

Pesquisa
pesquisas de público alvo
pesquisas de mercado
pesquisas de tendências mundiais e locais
pesquisa de tecidos e estamparia

Desenvolvimento e criação
desenvolvimento de produtos
desenvolvimento de estampas
desenvolvimento de etiquetas
desenvolvimento de embalagens
criação de novas marcas
criação de logotipos

Fabricação
fabricação de roupas
fabricação de acessórios

Produção
produção de desfiles
produção de catálogos
produção de banners
produção de "looks" para comerciais
produção de vitrines e lojas

Mercado de trabalho

Há grande crescimento de mercado para um profissional de design de moda, uma vez que a demanda por produtos relacionados ao mundo da moda cresceu progressivamente nos últimos anos. Atualmente, como o profissional não atua somente na produção de roupas, a procura para se ter um designer de moda é cada vez maior. Apesar da concorrência acentuada, um designer pode facilmente se destacar dos outros profissionais pela criatividade. O mercado tem procurado profissionais que tenham bastante prática, por isso estar sempre em contato com a profissão é muito importante

O que é produtor de Moda






















A função do produtor de moda é entender de tudo um pouco - cinema, arte, música, tendências, maquiagem - e, principalmente, ter uma completa agenda de prestação de serviços, pois ele é a figura central que costura o trabalho de todos os profissionais e serve de ponte para os que trabalham na equipe. É ele quem sabe qual o cabeleireiro indicado, entende o funcionamento das agências de modelos, faz o casting e providencia transporte e alimentação para todos. Ele dá continuidade ao trabalho do estilista, encarregando-se de viabilizar os meios para que a roupa, antes pesquisada e idealizada, possa despertar o desejo de consumo, fechando o ciclo que faz a engrenagem da moda funcionar, seja através de desfiles, figurinos de cinema, teatro e televisão, exposições ou books de modelos.


O relações públicas também precisa conhecer manifestações culturais e sociais, além de entender a realidade política-econômica e tendências mundiais. O RP faz o elo de ligação entre funcionários, gestores, fornecedores e consumidores. Organiza eventos para todos os públicos, inclusive desfiles. Ele tem uma grande rede de contatos em todas as frentes, por este motivo nunca fica na mão, seu principal objetivo é administrar o desejo das marcas de projetar uma imagem final, preservando seus valores e respeitando, sempre, seus princípios organizacionais.

Sendo assim, o produtor de moda nada mais é do que o relações públicas do mundinho fashion.



Texto: Joyce Melchior